2024-06-06
Pelas informações públicas a que tivemos acesso, trata-se de uma investigação ampla da Polícia Federal e Ministério Público Federal, que apura um esquema fraudulento dentro de cartórios e órgãos oficiais do governo federal e estadual do Amazonas, envolvendo também proprietários de terras, todos no estado do Amazonas.
As ilegalidades investigadas incluem a emissão de documentos oficiais que atestam a propriedade de áreas, assim como licenças para atividades pecuárias e exploração de madeira.
A investigação envolve diversos proprietários de áreas na região, incluindo 3 dentre os 55 proprietários para os quais a Carbonext prestou serviço de desenvolvimento de projetos de créditos de carbono.
Ao desenvolver um projeto de carbono, a Carbonext realiza diligência fundiária dos imóveis nos quais serão desenvolvidos os projetos.
Para tais diligências, utiliza documentos emitidos por órgãos oficiais que lhe são apresentados pelos proprietários das áreas, tal qual é feito com a grande maioria das transações que envolvem imóveis, como contratos de aluguel e arrendamentos.
Dessa forma, a responsabilidade da Carbonext é restrita à conferência de documentos que têm fé publica, além das atividades ligadas ao projeto de carbono: elaboração dos relatórios do projeto de carbono, registro do projeto e comercialização dos créditos gerados.
A Carbonext não foi acionada na Operação Greenwashing. Ao ter conhecimento da operação pela mídia, entrou em contato com as autoridades para apoiar as investigações.
A Carbonext já notificou os proprietários de áreas envolvidos da rescisão dos contratos, com base nos termos de Compliance. Estamos avaliando medidas judiciais cabíveis.
Entendemos que investigações policiais e do Ministério Público podem contribuir para o aperfeiçoamento do ambiente de negócios na Região Amazônica. Dessa forma, a Carbonext aplaude as ações das autoridades.