Estadão
2022-04-08
Fonte: Estadão
Autor: redação Estadão
“À revelia da regulamentação do mercado nacional de carbono, cresce a demanda por iniciativas voluntárias de redução de emissões.” A expansão da Carbonext é uma das provas disso.
“A demanda, principalmente na esteira da COP-26, em Glasgow, está em alta, como atesta o termômetro representado pelas atividades cotidianas de algumas empresas, como é o caso da Carbonext, fundada em 2010. O principal objetivo do grupo é desenvolver projetos que contribuam para frear e reverter o desmatamento na região amazônica.
Os três projetos que a engenheira florestal Janaína Dallan e uma equipe de três técnicos cuidavam no início de 2020 se transformaram, hoje, em 20, envolvendo 60 profissionais. “Nossos projetos englobam 2 milhões de hectares da floresta, que geram cerca de 5 milhões de toneladas de créditos de carbono ao ano”, ela descreve. Mantido o ritmo de expansão, esses números podem dobrar até o final do ano. Foi preciso resiliência para chegar até aqui, contudo, quando Janaína começou a atuar na área, o valor do crédito de carbono ficava abaixo de um dólar. Agora, chega a U$15.
Duplo benefício: Um dos princípios da Carbonext é devolver à floresta 70% da renda gerada pelos projetos. Esses valores são aplicados em iniciativas de benefício e desenvolvimento das populações locais, com foco na preservação da biodiversidade do bioma amazônico.”
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